terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nunca se Sabe 4

Está disponível para download gratuito, o número 4 do personalzine Nunca se Sabe, editado por Hugo Máximo. A edição sustenta a qualidade
das anteriores, dando sequência às histórias "Ramona", "Café cigarros e apocalipse" e "A noite de um dia difícil", além da história em quadrinhos "A fúria do sexo frágil contra o dragão da maldade".
Completa a edição um conto ultra-curto, além de muitas ilustrações que quem baixar vai curtir.
O editor também envereda pelos caminhos da edição real, lançando pela editora Clube de Autores o romance de Procurados mortos ou mortos-vivos, com uma aventura de ação e horror no Velho Oeste, a venda no site da editora. Este assunto muito me interessa!

Picles

Está disponível para download gratuito a edição de estreia da revista Picles, publicação de humor com quadrinhos e cartuns dos artistas filiados a Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo, a mesma organização
que promove anualmente o Prêmio Angelo Agostini.
Picles publica trabalhos de Bira Dantas, Claudia Carezzato, Douglas Dias, Edgard Guimarães, Edson Pelicer, Elmano, Faoza, Fernando dos Santos, Flávio Luis, Floreal, Juliano, Laudo Ferreira, Marcelo Saravá, Marcos Venceslau, Milton Ferreira, Morettini, Natália Forcat, Paulo Stocker, Rodrigo Bueno, Rodrigo Chica, Salvador, Vasqs, Will, William Martins, Waz e Xalberto.
Contudo, a produção não é profissional. A baixíssima resolução de alguns trabalhos os deixaram ilegíveis ou em fontes tão pequenas que mal se consegue ler os balões ou mesmo a assinatura do artista.
Mesmo assim, é uma publicação muito bem vinda, pois já fazia muito tempo que a AQC-SP não dispunha de um periódico que promovesse o trabalho do cartum brasileiro.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

NCA 4468

Estou acompanhando a novela de ficção científica NCA 4468, de Simone Saueressig, que está sendo apresentada em forma de folhetim no blogue homônimo, ao ritmo de dois capítulos por semana e já vai pela parte 11.
Os capítulos são longos mas vale a pena ler tudo. O texto da Simone é excelente, dá gosto de ler e uma enorme vontade de saber escrever igual.
Conta a história da NCA 4468, uma gigantesca espaçonave do tamanho da metade da Lua, que viajava pelo espaço profundo em direção a um novo planeta com a tripulação de colonos congelada, quando uma chuva de meteoros a avariou. Sem condições de seguir viagem, a nave estacionou em órbita de um buraco negro, esperando por uma ajuda que nunca veio.
Por motivo de segurança, toda tripulação teve de ser despertada, o que gerou problemas ainda mais graves. Entre os sobreviventes, quase todos muito jovens, está Douglas, um garoto conhecido nas regiões periféricas da NCA 4468 como B9. Ele tem escondido em sua mente o segredo da pilotagem da espaçonave e é o único que pode corrigir a órbita do veículo, que está em rota descendente em direção ao buraco negro; se nada for feito, todos morrerão em poucas semanas.
Não se engane com a textura infanto-juvenil do argumento: é só uma artimanha da autora para ampliar o efeito de violência da história. A narrativa centraliza-se nas relações entre os personagens, com uma intensa carga dramática. A sordidez é tanta que talvez fosse melhor para o universo que a nave-mundo desabasse mesmo no buraco negro. Tanto é que, ao acessar o blogue que hospeda a história, o visitante é alertado para a natureza de seu conteúdo.
Mas pode ler tranquilo, não é nada que já não vemos todos os dias nas novelas da TV. Só que NCA 4468 é muito melhor.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Anuário 2009

Aqui está, em primeira mão, a capa do Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica - 2009, que será lançado dentro de algumas semanas pela Devir Livraria.
O desenho da capa é obra de Henrique Alvim Correa (1876-1910), brasileiro que ilustrou a edição belga de A guerra dos mundos, de H. G. Wells, publicada em 1906 e de onde aproveitamos a imagem.
A Devir deve iniciar em breve a pré-venda do livro, que terá um lançamento oficial além de outras atividades relacionadas ao longo dos meses de setembro e outubro. Os contatos com os espaços ainda estão em fase preliminar, mas há muita expectativa e interesse.
Estamos entusiasmados, pois a editora tratou a publicação com muito carinho, e o bom trabalho de divulgação e distribuição da Devir deve contribuir para uma boa demanda do volume.
O Anuário recebeu, em 2010, o Prêmio Melhores do Ano, na categoria Não-Ficção, concedido pelo blogue Ficção Científica e Afins, da escritora Ana Cristina Rodrigues.

Funhouse Xtreme 17

Está disponível para download gratuito a 17ª edição do fanzine eletrônico de horror Funhouse Xtreme, editado por Iam Godoy.
A edição trata do Dia dos Vampiros – comemorado pelos fãs no último dia 13 de agosto –, com artigos de Liz Vamp e Iam Godoy, muitas fotos da 5ª Jornada Noite Adentro e do lançamento do livro Aos olhos da morte, de M. D. Amado.
Também traz entrevista o escritor Oscar Mendes Filho (Prisioneiro da eternidade, Contos para nunca esquecer), artigo de Rynaldo Papoy, resenha de CDs de bandas de rock pesado, e divulgação dos eventos FaM Curtas - 1ª Mostra de Curtas Fantásticos de Guarulhos, e IV FantastiCon, publicando desta a programação completa.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

RIP 4

Acaba de ser disponibilizada para download gratuito, a quarta edição do fanzine de terror R.I.P. – Read in Peace, editado por M. D. amado para o selo Estronho. A edição vem com 23 minicontos classificados nas duas edições do Concurso Estronho, e também apresenta artigos de M. D. Amado, Cristiano Rosa e Rober Pinheiro, uma quase-entrevista com Rosana Raven, e depoimento de Gerson Balione. E está valendo uma nova promoção, com livros de presente para quem acertar uma pergunta do editor. A edição está disponível no saite Estronho, e pode ser a baixada automaticamente aqui.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Minicontos Ilustrados

Mais uma novidade gratuita na grande rede. Trata-se do primeiro número do zine Minicontos Ilustrados, escrito por Israel Teles e ilustrado por Hugo Maximo, editor do zine Nunca se Sabe.
É uma edição pequena, mas muito sofisticada no que se refere ao acabamento gráfico. Traz uma HQ de Maximo e o miniconto “De novo, de novo e de novo…“, de Teles, que lhe deu origem. Bacana!

QI 104

Foi distribuída mais uma edição do indispensável boletim QI - Quadrinhos Independentes, editado por Edgard Guimarães. A edição destaca um artigo sobre as dez melhores HQs de todos os tempos na opinião do editor, e uma HQ de Me Morte e
Rafael Pereira. A seção "Mantendo Contato", de Worney Almeida Souza, entrevistou Jô Fevereiro e Ignácio Justo, e mostra uma pequena cronologia da obra de Luiz Rosso. A edição traz ainda a bibliografia de Emir Lima Ribeiro na nova seção "Depoimento do Editor", cartas dos leitores na seção "Fórum", o catálogo de edições independentes e mais quatro páginas da HQ "Fazenda de robôs", de Guimarães, que ainda assina as ilustrações das capas.
O fanzine tem tiragem 250 exemplares e é distribuido exclusivamente por assinaturas. Para fazer a sua, escreva para o editor: Rua Capitão Gomes, 168, Brasópolis/MG, 37530-000, ou pelo email edgard@ita.br.

Gibiteca Eugenio Colonnese

Na última quarta-feira, 11 de agosto, foram inauguradas as novíssimas instalações da Gibiteca de São Bernardo do Campo, agora batizada "Eugenio Colonnese", em homenagem ao saudoso mestre dos quadrinhos brasileiros, falecido em 2008. Colonnese é conhecido principalmente por ser o autor de Mirza, a mulher vampiro e do Morto do Pântano.
A Gibiteca fica agora dentro do terreno da Cidade da Criança, o primeiro parque temático do Brasil, que foi totalmente reformulado. O prédio que recebe a Gibiteca foi finalizado recentemente e faz parte de um complexo cultural que também inclui a Pinacoteca da cidade e um espaço permanente de atividades relacionadas à arte.
A cerimônia iniciou por volta das 19 horas e, embora eu more em São Bernardo há mais de dez anos e conheça a cidade muito bem desde a minha juventude, acabei me perdendo na região, pois o convite dava o endereço da portaria principal, que estava fechada. Tive de procurar por uma entrada alternativa, que só achei no ponto diametralmente oposto, um estacionamento bem ao lado da própria Gibiteca.
A Gibiteca tem uma arquitetura moderna e a lateral toda envidraçada, por isso, antes mesmo de entrar, já vi o meu amigo Adilson Lima lá dentro. Adilson é quadrinhista, professor de desenho e um dos melhores letristas que eu conheço. Durante anos trabalhou na Gibiteca de Santo André, onde nos tornamos amigos.
Estava cheio de gente. Antes de chegar ao Adilson, encontrei vários amigos do Departamento de Cultura, que agora é Secretaria, entre eles a Débora, que é encarregada do setor de bibliotecas, e o Ricardo, que foi o encarregado da Gibiteca nos seus primeiros anos de funcionamento e me apresentou a Dalva, a atual encarregada.
Fui me enfiando no meio do povo até chegar ao Adilson, e só então percebi que, junto à ele, estavam os mestres Rodolfo o Zalla e Osvaldo Talo. Conversando com eles estava um homem de fisionomia familiar, mas não atinei quem era na hora.
Havia jornalistas fotografando, pensei que era por causa do Zalla e do Talo, que são personalidades importantes. O Adilson parecia constrangido e eu também fiquei um pouco.
Adilson, Zalla e Talo, estavam lá falar a respeito de Eugênio Colonnese, com quem conviveram por quase a vida toda. Ainda conheci as duas filhas de Colonnese, que lá estavam para assistir as homenagens. Havia também uma grande exposição de originais do mestre, que deve ficar por lá ao longo das próximas semanas.
A instalação da Gibiteca é luxuosa, com estantes, mesas cadeiras e sofás novinhos, além toda a estrutura para a realização de exposições, oficinas e outros eventos.
Aí começou a cerimônia, e Ricardo, ao microfone, anunciou as personalidades presentes. Primeiro falou rapidamente o Secretário da Cultura de São Bernardo, que eu não conhecia. Em seguida veio o homem que eu achara familiar: era ninguém menos que o Prefeito da cidade, o Sr. Luiz Marinho, que já foi ministro do governo Lula. Que susto!
A única coisa que me ocorreu é por que não havia nenhuma segurança no local. Se eu fosse um psicopata... Ninguém me parou, em nenhum momento, para saber quem eu era e aonde eu pretendia ir, e olha que eu entrei pelos fundos.
Depois da fala do Prefeito, que foi para um outro evento na Pinacoteca, Talo, Zalla e Adilson assumiram a mesa para falar sobre Colonnese. Eu não havia levado máquina de fotografia, mas acabei registrando algumas imagens numa Kodak digital, a pedido do Adilson.
Adilson, que trabalhou com Colonnese numa escola de desenho em Santo André, fazia perguntas aos palestrantes. Zalla, como sempre, falou com desenvoltura e contou casos pitorescos sobre o saudoso mestre. Talo falou só um pouquinho.
Depois da palestra, uma banda de rock'a'billy animou o ambiente. Conversei mais um pouco com a turma e fui embora pelas nove horas.
O pessoal da Gibiteca disse que quer fazer muitas coisas lá e está aceitando projetos. Sugeriram abrigar o lançamento do Anuário, uma HorrorCon e o que mais eu puder inventar. Muito legal! Vou pensar nisso.
Na quinta-feira foi a vez dos meus colegas cartunistas Gilmar Barbosa e Fernandes falarem ao público da Gibiteca, e hoje será o irriquieto Marcio Baraldi que vai contar suas histórias divertidas. Sem dúvida, a Gibiteca está marcando a sua nova fase com muita animação.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

De volta à literatura

E de volta aos vampiros, que parecem não estar a fim de pendurar as chuteiras e continuam assombrando as livrarias em uma inesgotável torrente de romances e séries. Os autores brasileiros também vão nessa e oferecem uma boa quantidade de títulos que envolvem diretamente ou, pelo menos, margeiam o tema.
Lua negra é novo romance da escritora Laura Elias, sequência direta a Crepúsculo Vermelho, de 2009. Publicado pela Mythos Books, deve ser distribuído nas bancas de revistas, como é praxe da editora. Trata-se de uma chick-lit assumida, que tem boa demanda entre as leitoras brasileiras. O primeiro volume foi um dos mais vendidos da autora, que recebeu carta branca da editora para desenvolver esta sequência.
Beijos & sangue é uma antologia, organizada por Jossy Borges & Rebis Kramrisch para a Editora Clube de Autores. O volume dá sequência a uma série de antologias de autores brasileiros com histórias românticas de horror, que já publicou outros dois volumes em 2010 - Beijos & névoas e Beijos & sombras -, além de uma edição virtual no início do ano. Beijos & sangue é o volume mais avantajado até o momento, com quatorze contos de Beronique, Cadu Lima Santos, Celly Monteiro, Georgette Silen, Jossi Borges, M. Blanco, Priscila Mendes, Rebis Kramrisch, T. G. Lira e Yane Faria.
Outra antologia distribuída nas bancas é Crepúsculo: O despertar dos vampiros, organizada por Wladyr Nader para a editora Livros Escala. Reúne contos de horror de Alida Ionescu, Elisabeth Lorenzotti, Furio Lonza, Giulia Moon, John Polidori, Kizzy Ysatis, Luiz Roberto Guedes, Marcia Kupstas, Martha Argel, Nilza Amaral, Ornella Accasto Grizante, Pedro Biava, Silvia Brunello, Victor Luiz Moraes Esteves e Wladir Dupont. A capa da edição distribuída nas bancas não é exatamente essa que pode ser vista ao lado, que era uma versão teste, mas é bem parecida. Vale a pena dar uma olhada por conta dos autores selecionados, gente do primeiro time quando se fala de literatura de horror no Brasil.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nas livrarias

Os quadrinhos também chegam às livrarias. De fato, têm chegado mais a elas do que às bancas. E, de uma forma geral, os quadrinhos de livraria têm sido mais relevantes do que os mais populares. Estes lançamentos, por exemplo, são a papa fina da arte.
Metrópolis, publicado pela editora NewPop, é um volume encadernado com um dos primeiros trabalhos do saudoso i
lustrador japonês Osamu Tezuka (1928-1989), publicado originalmente em 1949. Conta a história de um menino robô que é o centro das atenções de uma espécie de máfia do futuro. A partir dessa obra, Tezuka desenvolveu alguns de seus maiores sucessos editoriais, como Astroboy e A princesa e o cavaleiro. Metrópolis também é uma obra extremamente significativa porque foi a partir dela que o quadrinhos japonês desenvolveu sua estética moderna, tão popular no mundo inteiro. O álbum tem 168 páginas e custa R$24,90.
Outro clássico que chega às livrarias é Flash Gordon, com as primeiras pranchas do
personagem ilustradas por Alex Raymond (1909-1956), publicadas entre 1934 e 1936. Trata-se da primeira investida da Editora Kalaco nos quadrinhos, e o projeto pretende repetir o que a extinta Editora Brasil-América implementou na década de 1970. É um livro enorme (36x27cm), no formato horizontal, com capa dura e 138 páginas. Seria legal se a edição agregasse algum valor ao trabalho da EBAL, por exemplo, publicando as pranchas com seu colorido original. Pelos R$119,00 que custa - quase R$1,00 por página! -, isso bem poderia ser possível, mas eu não tenho muita esperança. O volume será lançado na Bienal do Livro de deve chegar às livrarias em seguida.
Mas a grande novidade é mesmo a chegada, pela Devir Livraria, de mais uma sequência da ficção alternativa de Allan Moore e Kevin O'Neill A Liga Extraordinária, Século: 1910. É o primeiro volume de três, que vai avançar a trama ao longo do século XX. A edição tem 96 páginas em cores e será disponibilizada nas versões com capa dura (R$46,00) e capa cartonada (R$35). Pena que a série fica agora com uma falha no Brasil, uma vez que o volume anterior, Black dossier, publicado nos EUA em 2007, não foi publicado aqui.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nas bancas

Não é só a literatura que está recebendo boas novidades estes dias, os quadrinhos também têm o que mostrar. Nas bancas já podem ser adquiridos alguns títulos interessantes - pelo menos do meu ponto de vista. O que mais me chamou a atenção foi, de
longe, Jonah Hex: Marcado pela violência, edição da Panini com a história que inspirou o recente filme de cinema com o personagem. Fazia muito tempo que não era publicada uma nova história com o pistoleiro mais mal encarado do velho oeste. A última da qual me lembro foi publicada em 1995 pela Abril Jovem, na revista Vertigo, posteriormente republicada pela Opera Graphica: tinha os dois pés no horror sobrenatural e muita gente não gostou. Desta vez, a história está mais faroeste mesmo, ainda que o brutalismo seja igualmente assustador. A história é de Justin Gray e Jimmy Palmiotti, e os desenhos são do brasileiro Luke Ross, com a participação especial em algumas páginas do veterano ilustrador filipino Tony de Zuniga, que foi o primeiro a trabalhar o personagem nos anos 1970. Uma bela homenagem. O álbum tem 148 páginas em cores, em papel especial e custa R$14,90.
Outro lançamento que eu estava ansioso por adquirir é Who fighter: O coração das trevas, mangá para adultos, publicado pela HQ Maniacs Editora. Trata-se de uma edição única, com uma seleta de três contos de guerra de viés fantástico, de autoria de Seiho Takinazawa. Os desenhos têm um estilo hiperrealista que lembra a série Ás de Espadas, de Ricardo Barreiro e Juan Gimenez, um dos maiores clássicos do gênero. O formato da edição remete ao original japonês, em preto e branco e com a leitura invertida, mas foi produzido com uma capricho superior às edições vulgares de mangás no Brasil, com papel de qualidade e capa cartonada e laminação fosca. Tem 212 páginas e custa R$14,90.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Vaporpunk

Surgem as primeiras notícias consistentes sobre a antologia Vaporpunk: Relatos steampunk publicados sob as ordens de
Suas Majestades, organizada por Gerson Lodi-Ribeiro e Luís Filipe Silva para a Editora Draco, cujo lançamento está anunciado para acontecer na FantastiCon 2010, entre 27 e 29 de agosto.
Trata-se da segunda antologia brasileira dentro do tema steampunk – a primeira foi Steampunk: Histórias de um passado extraordinário, publicada pela Tarja Editorial em 2009 –, porém desta vez com autores brasileiros e portugueses. A antologia tem 312 páginas e reúne oito trabalhos, entre contos e novelas, de Octavio Aragão, Flávio Medeiros, Eric Novello, Carlos Orsi, Lodi-Ribeiro, Jorge Candeias, Yves Robert e João Ventura.
A divulgação da imagem da capa causou frisson entre os fãs, e sugere que, tal como na antologia da Tarja, os trabalhos selecionados devem seguir mais ou menos a mesma toada, com dirigíveis navegando o espaço aéreo da virada do século XIX para o XX.
O que me assustou foi o preço de capa divulgado: R$49,90. Com tantos lançamentos anunciados para o evento, vai fazer estragos no bolso dos leitores.

Vampiros na cultura pop

Mais um livro que se dedica a entender a mitologia dos vampiros chega ao mercado. Trata-se de Vampiros na
cultura pop, de Maurício Muniz e Manoel de Sousa, ambos fãs de quadrinhos com uma substancial carreira na área editorial.
O livro tem 148 páginas em cores em papel couchê, formato grande (20x26cm) e acabamento luxuoso. O saite Antigravidade apresenta uma prévia do que é o volume, com a visualização de muitas de suas páginas.
Diz o relise: "Os vampiros marcaram com gotas de sangue seu território no imaginário popular. Desde o lançamento do livro Drácula, em 1897, esses seres das trevas entraram para as artes populares e nunca mais saíram. Cinema, quadrinhos, TV e games ampliaram esse domínio conforme atesta o livro Vampiros na Cultura Pop, que traz uma catalogação do que mais divertido e interessante se criou sobre o tema."
Vampiros na cultura pop tem o preço de capa de R$39,90 e é uma publicação da Editora Europa.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Aos olhos da morte


A Bienal do Livro e a FantastiCon estão chegando com inúmeros lançamentos de livros, uma festa editorial de FC&F brasileiras como nunca se viu. Não tenho a pretensão de relacionar tudo
aqui, então vou falar aos poucos, conforme as divulgações de cada título chegarem a mim, se chegarem.
Mas também há coisas acontecendo "off-Bienal", em vários pontos da cidade, e hoje vou falar do lançamento da coletânea Aos olhos da morte, editado pela Editora Literata, com 21 contos de terror do escritor mineiro M. D. Amado. Trata-se do primeiro título do selo Estronho que deve lançar muitos outros nos próximos meses.
O relise anuncia o volume assim: "Quem nunca teve medo da morte? Ou estremeceu a simples menção dessa palavra? Descubra, através destas páginas, o quanto você teme o inevitável. Está preparado para enfrentar a morte? Se vista de coragem, familiarize-se com ela, mergulhe nestes parágrafos e descubra a dor e a beleza em cada conto. Sinta o hálito gélido da morte, encare seus olhos e deixe-se beijar."
O autor edita, desde 1996, o saite Estronho e Esquésito, através do qual publica o fanzine de terror Read In Peace. Participou de várias antologias e publicou, em 2009, a coletânea virtual Empadas e mortes.
O lançamento está anunciado para o dia 14 de agosto a partir da 18 horas, no restaurante Bardo Batata (R. Bela Cintra, 1333), que já é um ponto de referência em São Paulo no que se refere a livros de FC&F.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Black Angels e Nunca se Sabe 3

Conforme prometido, está disponível, desde o dia 30 de julho, a edição especial Black Angels, revista eletrônica que reúne os
talentos dos escritores Ademir Pascale e Hugo Maximo.
A revista traz dois contos: "Demônio da peste", de Pascale, e "Desdemona deve morrer", de Maximo, que começam e se desenvolvem
em texto, mas concluem como histórias em quadrinhos desenhadas por Maximo. Ambas parecem acontecer no mesmo universo e contam histórias sobre profissionais que alugam seus talentos para serviços tão aleatórios quanto proteger artefatos místicos e investigar traições conjugais. A revista tem 63 páginas no total e pode ser baixada gratuitamente aqui.
Maximo aproveitou o ensejo e lançou, praticamente ao mesmo tempo, a terceira edição de seu personalzine eletrônico Nunca se Sabe. O zine dá sequência às histórias iniciadas nas edições anteriores, mas também publica um conto curto e a primeira parte de uma nova HQ. Vale a pena acompanhar o trabalho que Hugo Maximo. Ele está pronto para o mercado mas, por enquanto, nos entrega na faixa. Não demora, tenho certeza, e vamos ter que pagar para ter acesso aos trabalhos dele. Baixe sua cópia aqui.